25.2.12

1 ano!
Hj faço exatamente 1 ano no escritório onde trabalho :)

Fico triste ao pensar que, em pouco mais de um mês, não estarei mais lá. Vou sentir saudades de muita gente :/

Tirei essa foto na minha primeira semana, depois q finalmente consegui arrumar minha mesa do jeito mais organizado possível...







Mais filmes
A Mulher de Preto: Filminho de terror, bem no estilão clássico daquelas histórias de casarão no meio do nada, com neblina em volta, fantasmas andando pela casa, gente aparecendo do lado de fora, quartos misteriosos, esse tipo de coisa. Mas, infelizmente, não eh tão bom qto parecia! O começo até agradou, o clima todo misterioso, todo o visual montado pro filme, bem gótico e tal, gostei bastante disso, e até o atoa do Harry Potter não fez tão feio assim, mas à medida q a história seguia, dava pra ver q era mais um terrorzinho barato, sem chance de ser remarcável.



Tão Forte e Tão Perto: Não sabia direito qual era a história desse, mas qdo comecei a ver e descobri que era sobre um cara q morre no ataque do World Trade Center.. Puta merda, nem acreditei, mais um filme sobre o 11/9? Pare né, já deu, faz mais de 10 anos, chega de história disso. Enfim, eh sobre o pai do menino q morre lá, aí o filho parte numa aventura louca pra descobrir pra q serve uma tal chave q tava escondida no quarto do pai (lembrou de Hugo Cabret?), aí ele passa mais de um ano rodando a cidade toda em busca de respostas, pensando que isso vai amenizar um pouco a dor da perda e tal. Mas qdo descobre, vem a decepção, pois não tinha nada a ver com o pai dele a chave. Enfim, tem algumas cenas até q aproveitáveis, mas sei lá, achei tudo muito forçado.



Meia-Noite em Paris: Finalmente, algum q presta de verdade! E presta muiito bem, adorei! Confesso q não vi mtos filmes do Woody Allen, e nem eh um cara q eu curto mto, mas com esse já mudei um pouco de idéia, muito massa! A história eh mais ou menos essa: um cara tá com a noiva passando uns dias em Paris, ai ele se encanta com a cidade, mas seu sonho é ter estado lá durante os anos 20, ter conhecido os grandes artistas, pintores, escritores, da época. Aí um dia, quando dá meia-noite, um carro para do lado dele, e quando ele entra, volta pra essa época, e se encontra com essas pessoas! Toda noite acontece isso, mto massa ele conversando com Picasso, Dali, Fiztgerald, Hemingway, etc. Tb tem muitas metáforas e citações, das pinturas, dos livros, enfim, quem conhece bem esses artistas vai se deliciar, mas quem não eh um expert tb não é problema, vai gostar mesmo assim. Sem falar na atuação bem boa do Owen Wilson, q é mais conhecido nos filmes atoa de comédia, mas q foi massa nesse. Enfim, totalmente recomendado!







KD Messi?
Aí eh bonito! :)







22.2.12

A Viagem de Théo
Depois de 615 páginas e quase 3 semanas, finalmente terminei esse livro. Não q tenha sido ruim, pelo contrário! Mas um livro assim devia ter terminado em uns 3, 4 dias, como antigamente, em que eu passava tardes inteiras enfiado na sala só lendo, hj em dia não tenho tanta paciência assim.

Enfim, todo mundo já deve ter ouvido falar da história desse livro, sobre um menino que não acredita em religião, e que subitamente fica com uma doença grave, e sua tia o leva pra conhecer as religiões ao redor do mundo. Eles passam por Israel, Itália, China, Japão, Índia, Rússia, Egito, África do Sul, EUA, Brasil, etc, cada qual com sua religião, seus costumes, sua cultura, sua visão das coisas. É bom pra conhecer as idéias de alguns povos que a gente não tem tanto contato, alguns até que desconhecemos por completo. Pra mim, que sou ateu assumido, ter algumas "aulas básicas" de islamismo, judaísmo, cristianismo, etc, tirou um pouco do meu preconceito com essas coisas. Não q eu tenha me convertido ou nada do tipo, pelo contrário, como o próprio Théo constata ao longo do livro, as religiões são sempre cheias de guerras, lutas, discussões meio sem nexo, rituais pagãos de sacríficios, enfim, não é difícil ver q tem muita coisa errada nisso tudo.

A parte que mais gostei foi a viagem à Darjeeling, na Índia, que falaram sobre o budismo, esse sim um negócio que dá pra respeitar, talvez a única religião que eu tenha algum interesse maior, até uma leve inclinação pra adotar alguns dos ensinamentos, pq afinal, o q se prega essencialmente é que só por meio de nós mesmos podemos atingir um estado de espírito que nos deixa com uma compreensão total do que acontece dentro da gente e também ao redor. É uma coisa mais interna, mais íntima, que não precisa ter um Deus pra seguir, só precisa de si mesmo. Po, queria mto conhecer alguém q fosse budista, pra aprender algumas coisas e tirar várias dúvidas...

Bom, também gostei bastante de quando Théo aprende a prática do Yoga, fazendo um monte de exercícios lá, bem interessante. Mas tem vários lugares q ele vai q eh realmente bem chato, como a Rússia, EUA, África do Sul, e até o Brasil! Achei que aki iam mostrar vários lugares legais, iam abordar o cristianismo e tal, mas q nada, a parte do Brasil tem só 15 páginas (!!), e é como se fosse uma continuação da África do Sul, pois falaram só do Candomblé e akelas porra da Bahia, nada a ver. Bem fraca essa parte. Ah, e ainda, eles falam daki como se fosse tudo pertinho, teve uma hora lá q tavam em Salvador, aí sei lá quem disse: "ah, enquanto a gente espera, vamo dar uma passadinha em Manaus"... Ahram!

Fora essas paradas aí toda de religião, q na verdade é o tema do livro, a história de fundo, que é a doença do Théo, não anima nem um pouco, nem convence. No começo já achei bem estranho terem diagnosticado do nada o cara com uma doença gravíssima e tal, e nunca dizerem o que ele tinha, e ainda, a tia dele resolver fazer um tour com ele pelo mundo. Meio forçado essa história né! Bom, aí no final qdo vc pensa que vai ser finalmente revelada a doença dele... adivinhem, não revela! E o final, bem, é igualmente decepcionante, mas nem vou contar.

Enfim, recomendo o livro, apesar de ser meio maçante em várias passagens, tem alguns momentos q dá vontade de desistir, mas eh só ter um pouco de paciência q já fica bom de novo. Acho q o jeito q a autora desenvolveu a história deixou meio repetitivo, sempre chegando em algum lugar e um amigo da tia do Théo apresentando o local e falando sobre a religião dali. Não tem nada de diferente pra quebrar um pouco a rotina. Mas livro grande é assim mesmo, acho.

Vou copiar um trecho da parte final, q gostei bastante:

"Vejo as religiões como os galhos de uma árvore. Uma só árvore grande, com raízes subterrâneas que correm sob a Terra inteira. (...) O manual de instruções da árvore é enorme! Todas as religiões querem reunir e proteger. (...) Cada jardineiro tem sua opinião sobre o adubo. Para o primeiro, é sangue de animal; para o segundo, é vinho e migalhas de pão; para o terceiro, apenas água; o quarto quer água mineral; o quinto, água filtrada; o sexto quer apenas fogo para queimar as folhas murchas; o sétimo, apenas ar; em suma, parece briga de ecologistas. Um belo dia, cada um deles publica seu manual de instruções para a manutenção da árvore. A vaca vai para o brejo. Todas as religiões põem-se a defender e a combater. A coisa não funciona mais."







Chuvinha do kct
Nos últimos 3 dias peguei muita chuva, qdo ia e voltava da natação. Pior q odeio andar na chuva! Mas se for pra chegar em casa logo, tomar um banhão quentinho e trocar de roupa, aí eh bom até. Dá até uma paz gostosa isso tudo, q acaba nem ligando q tá todo molhado.

Eu gosto de clima fechado, de frio super gelado, parece q deixa as pessoas mais pensativas, mais calmas, bem diferente de qdo tá calorzão, aí ficam tudo saltitantes, parece q tão pegando fogo hehe. Também gosto do frio pq faz com q vc durma enrolado em 5 cobertores, tome banho com akele vaporzão saindo pela janela, tome coisa quente toda hora, e qdo sai de casa, bote um monte de roupa, blusa por baixo, por cima, duas meias, duas calças, sobretudo, luva, cachecol, aff... tão massa! É legal esse negócio de roupa pras mulheres tb, pq qdo tá calor, vc anda na rua e tão tudo com decotão e mini-saia se aparecendo. Claro q eh bom demais isso, mas qdo estão tudo arrumadinha, cheias de roupa de frio, fica bem mais elegante, mais chique... Ah, difícil explicar.

Enfim, sou bem louco pra um dia morar num desses lugares gelados e chuvosos, tipo Inglaterra, Irlanda, Escócia, deve ser muito foda! Quem sabe...






20.2.12

Só filmes
Passei o dia praticamente só vendo filme. Pena q nenhum fodão. Vamos a eles, então!

A Invenção de Hugo Cabret: Tá concorrendo a sei lá qtas indicações ao Oscar, e o trailer me chamou muita atenção. O começo tb é legalzinho, mas depois q a história avança, vê-se que, na real, é chato. Tá bom, tem algumas cenas bem boas, principalmente qdo conta a história de alguns filmes antigos sendo feitos, é um pouco do tipo homenagem ao cinema e tal. Mas tirando isso, o resto não anima, os personagens não têm mta identidade, as atuações são fracas, as coisas não evoluem, sei lá, não deu pra curtir. A história é meio complicada, nem vou contar tb. É uma pena não ter sido foda, pq tinha tudo pra ser. Martin Scorsese decepcionando aí geral! Ah, dizem que o 3D dele tá bem legal, mas disso não posso falar, já q vi num "dvdrip" de 700MB numa TV de tubo...

Albert Nobbs: História de uma mulher que se passa por homem pra conseguir trabalhar como mordomo. À primeira vista parece sinopse de comédia, mas é um drama mesmo, e daqueles bem chatos. A coisa toda é sem pé nem cabeça, não tem fundamento nenhum as explicações, qdo a gente acha q tá indo pra algum lugar, fica cada vez mais estranho. Primeiro ela tenta guardar dinheiro pra abrir uma lojinha, pq lá "uma mulher pode atender no balcão", como ela mesma fala, aí depois fica apaixonada por uma empregada lá do hotel, e fica achando q ela vai cuidar da lojinha tb. Daí qdo parece q vai acabar bem, a muié morre do nada, sem ter feito porra nenhuma. Bem louco, e bem nada a ver. Bom q vai demorar pra chegar aki, estréia só em Abril!

Confiar: Título podre, mas fazer o q. Vi não sei onde o trailer desse filme, aí fiquei interessado e peguei. Q decepção, bem fraquinho, nada memorável. É a história de uma menina de uns 14 anos, q cai na conversa de um véio q se passa por um cara da idade dela pela internet, não precisa nem falar pra q né! Aí papo vai, papo vem, a menina fica louquinha e eles marcam um encontro de verdade, que culmina em estupro. Os pais dela descobrem, ficam puto atrás dele, e o interessante é que ela mesmo depois de tudo fica tentando proteger o cara, pq ele era tão legal com ela antes. Só depois, qdo ela descobre q ele já fez a mesma coisa com várias meninas, é q ela cai na real. Achei bem bobinho, mas essa parada toda acontece de verdade, é um filme mais pra alertar os pais e tal.

À Prova de Morte: Esse é meio antigo, já tinha até visto, mas só umas partes. Eu curto os filmes do Tarantino, desde q vi o primeiro "Um Drink no Inferno" já gostei, aquela violência louca, bem explícita, e uma história mais louca ainda, o negócio parecendo história em quadrinhos, foda. E nesse não podia ser diferente! Como diz o título, o cara usa um carro à prova de morte, matando mulheres na estrada. Cheio de batidas fodas, freadas, gente sendo jogada pra fora dos carros, parada bem "trash" mesmo, massa! Claro, não eh um "Kill Bill", mas foda mesmo assim.

8 Mulheres: Filminho francês meio antigo, sobre um assassinato ocorrido dentro da uma mansão durante uma nevasca, com oito mulheres suspeitas de ter cometido o crime. Bem ao estilo Agatha Christie, mas, com um porém: é um saco! A parada do assassinato até q prende um pouco a atenção, mas tem um monte de cantoria no meio, nada a vê po, quebra total o clima, totalmente desnecessário! As atrizes até q atuam bem, tem uma lá mtooo linda (pelo menos na época), uma tal de Virginie Ledoyen, nunca tinha ouvido falar. Enfim, o filme poderia ter sido melhor, se fosse feito com um pouco mais de seriedade, tem muita bobagem no meio, ficou meio com tom de comédia. Ah, ninguém vai ver mesmo, então já conto: o cara q morreu no começo, não tava morto! A filha dele q inventou toda a história do assassinato, só pra descobrir o q tava rolando com a família e tal. Só q no final, qdo ela revela isso pra todos, o véio se mata!! Pois é.











19.2.12

Granizo de cinema
Hoje no final da tarde tava indo nadar, e no caminho começou um super nubladão, certeza que ia chover. Mas qdo comecei a nadar é que choveu de fato, e foi forte pra kct, caiu até granizo, fazia tempo q não via igual! Aí deu aquela escuridão, o céu ficou todo preto, os pingos batendo loucamente no telhado da piscina, os vidros em volta quase quebrando, etc... Parecia um filme! É como se o mundo fosse acabar lá fora, e a qualquer momento as coisas iam sair voando, tipo um furacão.

É massa esse negócio, de criar um "clima" ali, de ficar toda uma atmosfera... É difícil acontecer essas coisas na vida real. Por isso q gosto tanto dos filmes, pra cada momento tem um ambiente diferente, há paisagens, música, posição das pessoa, diálogo certo, ou seja, tudo q envolve a cena é feita exatamente pra aquele ato, é tudo juntado harmonicamente. Mas na vida real não, é tudo fora do lugar, tudo sem o "timing" certo, e vc tem q se virar assim mesmo, pq nunca vai existir o momento perfeito, sempre vai ter algo fora do lugar. Vou começar uma campanha, "vida, vire um filme!" :P







Prainha
Hj fomos almoçar na casa da praia da minha vó, em Ipanema. Nossa, fazia mtooo tempo q não ia lá, acho q bem uns 5, 6 anos. Foi bem legal, comi peixe até me acabar, macarrão, e uma maionese delícia q só. Depois só de boa descansando na rede hehe, não tem nada melhor...

Casinha linda dela!


Meu pai só na cervejinha e beliscando uma costela...


Mulherada em ação na cozinha.


E eu em ação, esperando a comida ficar pronta :D




Minha mãe querendo o meu lugar na rede ehhe...






18.2.12

WWF eh o kct!
Hj eu tava no mercado comprando umas paradas, aí na fila vejo um atoa passando as compras no caixa e botando numa daquelas sacolas retornáveis. Na hora já pensei, "mas eh uma bichona mesmo", botando as parada num saquinho diferente. Pq não usa a sacola do mercado e pronto? Sim, eu sei q sacola de plástico é super poluente, q fode o meio ambiente e tal, mas se for pensar assim, melhor se mudar pro meio do mato e viver de caça e pesca! Esse negócio todo do tipo "salve as baleias" eh muita hipocrisia, às vezes a pessoa nem sabe pq tá fazendo, mas faz pq eh legal, ou sei lá pq.

Só sei q eu não curto reciclar lixo, não curto salvar as baleias, não curto ajudar os panda do WWF, não ligo pro aquecimento global, nem sou afim de levar sacolinha reciclável pro mercado. Mas tb não jogo lixo no chão (nem mesmo um papelzinho de bala q seja, não consigo), não mato nenhuma baleia (hehe), nem nada disso. O q eu quero dizer é q, a gente tem tanta coisa na cabeça, tantos problemas, e ainda vai ficar se preocupando se um diabo de um saco vai poluir o meio ambiente?



Olha que legal, fui procurar uma foto do WWF pra ilustrar o blog, e achei esse site bem massa, falando q eles recebem dinheiro por fora, e q o negócio não funciona bem como a gente pensa...






14.2.12

Pedaços de papel
Ah, se a gente pudesse escrever, falar, fazer, tudo o q quiséssemos! Se pudesse exprimir o que se sente, sem medo, sem pensar no que vão achar... Que bom q seria! Mas não, antes de dizer qualquer coisa, tem sempre q pensar no q a pessoa vai se sentir com aquilo, sempre. Mas às vezes tomamos coragem e dizemos o impossível, uma coisa que terá dimensões catastróficas, mas ainda assim, tem q ser dita. Porque às vezes não basta estar na nossa mente, nos nossos pensamentos, tem q botar pra fora, senão não dá pra aguentar.

Mas um sentimento pode ser pra sempre o mesmo? Será q vale a pena falar uma coisa q vc tá sentindo, totalmente? E se depois de alguns dias ou depois de algum acontecimento trivial, simplesmente aquilo mudar ou não existir mais? Acho q todo mundo já passou por algum fato q fez achar q nada é pra sempre. O que sentimos hoje, é por causa de vários pequenos acontecimentos, e uma única mudança pode trocar tudo.

Seria massa se tivesse um lugar onde vc pudesse escrever as coisas mais íntimas, em pedaços de papel, as coisas mais importantes pra vc no momento, onde botasse todos os sentimentos q mais te agoniam e q vc tem medo de dizer. E que se, depois de 1 ou 2 anos, vc pudesse voltar lá, e se aquele pedaço de papel ainda fosse válido, se aquele sentimento ainda fosse o mesmo desde aquela época, então seria verdadeiro, e vc poderia finalmente mostrar pra pessoa, e dizer: "olha aí, isso tava aqui faz muito tempo, estava guardando só pra ter certeza q era verdade, e até hoje não mudou, então é."

Seria interessante ver como muita coisa não seria mais aproveitável, a maioria seria até ridícula, vc iria olhar praquilo e rir. Mas então pq na época era tão importante? Pq na época fazia todo o sentido, e depois não faz mais? Foi, então, verdadeiro?






12.2.12

O Artista
Faz tempo que não vejo um filme tão "diferente" como esse de hoje! Sem 3D, sem efeitos especiais, sem som surround, sem computação gráfica, sem explosões, sem grande elenco, e ainda, pasmem, sem cor e sem som! Totalmente em preto-e-branco, e 99% mudo, enquanto toca música de fundo, com alguns diálogos aparecendo na tela, estilo Charlie Chaplin.

Pois é, em meio à loucura do 3D q tá rolando agora, pra fazer um filme super à moda antiga, a história tem q fazer sentido e comover as pessoas, senão é furada total. Mas esse é, realmente, muito bom, gostei demais dele! Só por ser preto-e-branco, já dá um ar de "alternativo", e que merecia um pouco mais de atenção. E por ser mudo, foi uma idéia totalmente incrível, pois o filme trata de uma época em que o cinema era mudo! É cinema falando de cinema, inclusive com cenas de pessoas assistindo a outro filme ehhe, demais!

Como disse, é sobre o período em que o cinema era mudo, e com a chegada da tecnologia suficiente pra incluir som, esses filmes mudos foram decaindo e perdendo o lugar pros "talkies", como chamavam. O protagonista, um ator bem sucedido do cinema antigo, não aceitava esse novo formato, queria continuar a fazer filmes sem som. Só q ninguém tava mais interessado em assistir assim, e ele via incrédulo sua maior fã se tornar uma estrela do cinema falado, enquanto ele caía na pobreza. Tem cenas muito memoráveis, que vão demorar pra esquecer. Como aquela em que o cara sonha que consegue ouvir tudo menos a voz dele, ou então quando ele tá com a casa pegando fogo e salva o rolo do filme q fez com a mulher q ele gostava.

Adorei também as cenas em que as pessoas falavam, só que não aparecia diálogo nenhum, ou seja, vc tinha que imaginar o que tavam falando! Putz, achei isso perfeito, pq vc tem q prestar atenção nas feições, nos gestos, na continuação da cena, pra descobrir o q havia acontecido. É como num livro, em que vc, com as palavras, imagina os personagens e a cena. Cada um vai imaginar de um jeito. E ali, no filme mudo, é o contrário, vc tem a cena, os personagens, mas não tem as palavras, aí tem q imaginá-las. Bom demais!

Enfim, é uma homenagem à época do cinema mudo, e pra maioria de nós que nunca viu um filme novo desse jeito (pois não existe!), é como voltar num tempo em que as coisas eram mais simples e feitas com mais carinho. É o mesmo sentimento quando assisto os antigos Star Wars (IV, V e VI), feitos há mais de 30 anos, em q a história era bem simples, não ficavam misturando tudo, e a identidade dos personagens era tão forte q vc se apegava neles. E o Yoda, coitado, feito de borracha e lindamente recitando poesia pro Luke no filme V, ensinando sobre o medo e a vida, foi trocado nos 3 novos filmes pra um CGI de merda q rodopiava no ar, aff...

É isso! Pra quem gosta mesmo de cinema, esse O Artista é altamente recomendado, pode ver sem medo! Mas atenção, tem q gostar mesmo, não é pra qualquer um. A maioria vai odiar! :)

Ah sim, e o cachorrinho do filme é da raça Jack Russel Terrier, o mesmo da Suzie! :DD







8.2.12

Eco-Estádio
Hj fui no jogo do Atlético x Toledo, pelo Campeonato Paranaense, lá no Eco-Estádio (Janguito Malucelli), do ladinho do Parque Barigui. Depois de mais de 2 meses sem ver jogo, foi bem massa, curti esse estádio, bem pequeno, simples, no meio do mato, com uma vista linda de grande parte da cidade.

Massa tb q ali até pra andar entre as cadeiras tem mato, e onde mato e chove, vira barro, aí depois de chover pra kct por mais de uma hora, todo mundo escorregando na hora de ir embora hauha, bem engraçado! Valeu a pena ter saído um pouquinho mais cedo do trabalho pra conferir essa parada. Eu e mais uns 3.500 atoas, q não tinham nada melhor pra fazer numa quarta-feira de tarde :D











4.2.12

Perfeição
Eu gosto de conhecer os defeitos dos outros, principalmente de quem eu mais gosto. É bom, pq daí a gente sente q conhece a pessoa mesmo. As qualidades qualquer um pode ver, tão ali à mostra, e inclusive sendo sempre reforçados, afinal, todo mundo gosta de exibir o seu melhor.

Mas os defeitos não, ficam ali escondidos, nunca estão à mostra, e por isso mesmo ninguém os vê de imediato, só quando passa a conhecer a pessoa melhor. E quando digo "defeito" não é necessariamente um defeito, mas sim, o lado mais frágil, mais obscuro, q a pessoa não quer mostrar, mas que eventualmente vem à tona. E acho que aí eh q tá a verdadeira beleza do ser humano, nos pequenos detalhes, e só quem tá mesmo perto consegue ver.

Se não conhecer a pessoa por inteiro, vc não gosta dela ainda. Só gosta do q ela mostra, e aquilo não é a realidade! Ninguém é como mostra! Aquela pessoa q vc acha perfeita, simplesmente não existe. É como se fosse um personagem de filme, não é real. É só vc vendo o superficial, e não querendo ver a pessoa profundamente, com suas qualidades e defeitos, com suas manias e chatices, com seu bom e mau humor, enfim, como ela é por ela mesma, e não vista de sua perspectiva. A pessoa entao é perfeita, por ser imperfeita.

E então, depois de realmente conhecer, se ainda gostar e quiser ficar perto, é pq gosta de verdade, pq aceitou tudo q é bom e ruim nela. E se gosta de verdade, não vai querer q a pessoa mude, pois, se mudar em uma única coisa, por menor q seja, não vai ser mais ela.









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