![]() |
||
29.3.11 Mini-VidasÉ incrível como a gente consegue se acostumar com as coisas. E depois que acostuma, é como se o que veio antes nunca tivesse acontecido. É como se houvesse não só uma vida, mas várias, divididas, como "mini-vidas", é isso o que parece. Quando trocamos de casa, ou quando nos mudamos de cidade, ou trocamos de emprego, ou de namorada, é como se tudo o que tivesse acontecido antes, simplesmente não tivesse existido. Mini-vidas. Claro que lembranças sempre passam pela nossa cabeça, mas são como flashes de filmes, toques de músicas, páginas de livros... Apenas partes do que pareciam ser vidas inteiras na época. Pode-se até questionar se realmente existiram. E se chegassem pra vc e dissessem que alguns momentos da sua vida não passaram de ilusão? Lembro sempre do filme "Uma Mente Brilhante", que o cara viveu anos fazendo uns negócios lá, e aquilo tudo era coisa da cabeça dele, mas era tão vivo qdo acontecia, que pra ele os momentos eram de verdade. De qualquer forma, é engraçado pensar que, certas coisas que damos tanta importância, que parecem nunca acabar, simplesmente se vão, de uma hora pra outra. Certas pessoas que passamos a gostar tanto, de uma hora pra outra não estão mais ali pra gente. Não to falando de alguém específico, mas de várias pessoas, que de uma hora pra outra, não estão mais lá. Daí que vem a sensação, de que parece nunca ter acontecido. Foi só minha imaginação criando coisas, é isso, só pode ser. Viver em prol dos outros dá nisso. Ou dependente, também. Se não em prol, dependente, enfim, dá no mesmo. Ano passado - felizmente, agora vejo -, fui forçado a aprender a ficar sozinho. Não ia ter mais ninguém ali, era só eu mesmo, e pronto. Mas no final foi bom, pelo menos consegui me focar no que realmente importava... eu. Não sei bem quando, mas depois de um tempo me perdi de novo, me desvirtuando em besteiras. Agora, acho que consegui finalmente me acertar, com objetivos certos e os seguindo, como tem que ser. É uma mini-vida começando. Amanhã pode começar outra, e outra, e por aí vai. Tudo de novo. ![]() |
arquivos setembro 2005 outubro 2005 novembro 2005 dezembro 2005 janeiro 2006 fevereiro 2006 março 2006 abril 2006 maio 2006 junho 2006 julho 2006 agosto 2006 setembro 2006 outubro 2006 novembro 2006 dezembro 2006 janeiro 2007 fevereiro 2007 março 2007 abril 2007 maio 2007 junho 2007 julho 2007 agosto 2007 setembro 2007 outubro 2007 novembro 2007 dezembro 2007 janeiro 2008 fevereiro 2008 março 2008 abril 2008 maio 2008 junho 2008 julho 2008 agosto 2008 junho 2009 julho 2009 agosto 2009 fevereiro 2010 abril 2010 maio 2010 junho 2010 julho 2010 agosto 2010 setembro 2010 outubro 2010 novembro 2010 dezembro 2010 janeiro 2011 fevereiro 2011 março 2011 abril 2011 maio 2011 junho 2011 julho 2011 agosto 2011 setembro 2011 outubro 2011 novembro 2011 dezembro 2011 janeiro 2012 fevereiro 2012 março 2012 abril 2012 maio 2012 junho 2012 setembro 2012 outubro 2012 novembro 2012 dezembro 2012 janeiro 2013 fevereiro 2013 março 2013 maio 2013 junho 2013 julho 2013 agosto 2013 setembro 2013 outubro 2013 novembro 2013 dezembro 2013 fevereiro 2014 março 2014 abril 2014 maio 2014 agosto 2014 setembro 2014 outubro 2014 novembro 2014 dezembro 2014 fevereiro 2015 abril 2015 maio 2015 junho 2015 julho 2015 agosto 2015 setembro 2015 outubro 2015 janeiro 2016 abril 2016 maio 2016 junho 2016 agosto 2016 setembro 2016 outubro 2016 fevereiro 2017 maio 2017 agosto 2017 dezembro 2017 janeiro 2018 maio 2018 agosto 2018 fevereiro 2019 |
![]() |