22.7.10

Avô foda
Saiu na coluna Obituário da Gazeta do Povo a história do meu vô q morreu semana passada, vou transcrever aki:

Alcídio de Castro

Um dos maiores orgulhos do ferroviário aposentado Alcídio de Castro era ter conseguido, com um salário modesto, horas extras e muita dedicação, formar os cinco filhos que teve com dona Regina. Como ele e a esposa não conseguiram concluir os estudos, a trajetória escolar dos filhos sempre foi uma questão importante dentro de casa. “Ele fazia questão de assinar os boletins e ver as notas das crianças. Se alguém não ia bem, ele queria saber o que estava acontecendo. Era muito rígido”, conta a esposa. Conforme os filhos iam passando no vestibular, Alcídio fazia questão de comemorar com um churrasco. “Gostava muito de carne, então, tinha dois motivos para comemorar”, diz Regina. Sério e exigente, seu Alcídio era muito caseiro. Quase não ia festa e eventos, a não ser quando saía para pescar com os amigos nas praias do Litoral. Preferia ficar em casa assistindo ou ouvindo pelo rádio as transmissões dos jogos do time do coração, o Paraná Clube. Era também muito ligado à família. Quando se casou, em 1955, mudou-se para um casa a poucas quadras da residência dos pais e também dos pais da esposa, no bairro Água Verde, para que pudessem manter contato sempre. Regina conta que ela e Alcídio eram muito ligados. Foram vizinhos na adolescência e cruzavam-se sempre na rua, quando ele passava em frente à casa dela de bicicleta, na volta do trabalho. Casaram-se na Catedral, mesmo local onde foi realizada a missa de sétimo dia do esposo. “Quando saímos da missa, me lembrei muito do dia do casamento. Era uma tarde de outono, estava escurecendo, o céu tinha uma cor parecida...”, diz, com saudades. Após o parto de cada um dos cinco filhos, Alcídio sempre era prestativo com ela, ajudando-a com os afazeres e com os filhos. Nos últimos três anos, já debilitado, coube a Regina ampará-lo.

Dia 12 de julho, aos 79 anos, de câncer.









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