15.9.16

Na madrugada
Hoje eu acordei não eram nem 5 horas da manhã, abri a janela e o céu já não tava mais preto, mas também ainda não tava azul. Não era noite, nem dia. Era uma coisa no meio, um cinzento calmo, sereno. A rua vazia, quase nenhum barulho, ninguém andando. Eu gosto mto desse horário, eh como se ainda não fizesse parte do dia, como se fosse uma coisa proibida, sabe, do tipo "ei, vc não deveria estar acordado agora". E tudo o q vc fizer nessa hora vai ser um segredo, pq as regras ainda não estão valendo...

Bom, agora q já se passou um certo tempo, os primeiros raios de sol já saíram, voltou ao normal. Os sons dos carros passando, o pessoal indo trabalhar, enfim, aquela mágica daquela hora em particular se desfez e ficou tudo monótono novamente.

Aki de frente pra janela a primeira coisa q se vê eh um hotel enorme, tá meio velhinho mas como tem um preço popular, eh sempre cheio de gente. Às vezes eu fico olhando e imaginando quem tá hospedado, o que veio fazer aki, se eh a primeira vez no Japão, se só veio a negócios, se tá passeando... Qual a percepção dela do que tá ao redor? Eu lembro qdo cheguei aqui e tudo era estranho, não tinha idéia de nada. E agora, como eh diferente! As coisas são as mesmas e continuam no mesmo lugar, o que mudou fui eu, que adquiri conhecimento e experiência, e agora passo a ver diferente. É como pegar um objeto qualquer, como uma maçã, uma mesa, que seja, qualquer coisa, colocar na frente de várias pessoas, e pedir pra elas descreverem o objeto. Cada uma vai descrever de um jeito diferente. Uma que gosta mto de maçã vai dizer que eh uma fruta deliciosa, outra vai dizer q eh ruim. Alguém de algum país distinto por aí pode até nem conhecer uma maçã, e vai descrever somente como uma coisa redonda vermelha, talvez não saiba nem que é de comer. Igual pro exemplo da mesa, vai q o cara tem uma lembrança mto especial de sua infância relacionada à uma certa mesa que parece com aquela na frente dele, então vai descrever bem diferente de outra pessoa que não vê nada de importante naquilo. O objeto por si nunca vai deixar de ser o que é, mas muda dentro da cabeça de cada um, por causa de suas experiências e conhecimento.

Mais ou menos isso...








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